terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vai ganhar no grito?

Essa história é verídica.
Meus colegas de trabalho jogavam bola toda 5a. feira.
Tínhamos um Diretor que havia conseguido o campo de futebol "society", a bola, os uniformes etc.
Era muito "mandão".

Certa vez ele deu um chute e a bola foi para a linha de fundo. Na mesma hora ele gritou:
- Gooooooooollllllllllllllllllll!
Todos olharam atônitos. Pasmos.
Ele correu, pegou a bola e a levou até o meio de campo, num gesto que caracteriza o reinício do jogo, após um gol.
Um colega nosso se atreveu:
- O que é isso??!! Não foi gol não.
Ele partiu sobre o nosso colega e aos gritos lhe impôs o pseudo-gol.
Ninguém mais quis afrontá-lo. A partida continuou com aquele gol (que gol???) no placar.
Há pessoas que tem esse "poder" de persuasão. Em fazer ou obrigar alguém a ter certeza a respeito de algo. Isso é diabólico, como nesse caso.

Aos poucos foram deixando de participar do "descontraído" joguinho de bola.
 
Traga ela para o espiritual.
- Nós sabemos como se joga o jogo;
- Sabemos qual a posição de cada um no jogo e fora dele;
- Sabemos quem é o árbitro (juiz);
- Sabemos a regra que norteia a partida;

- Sabemos respeitar a individualidade (talentos e dons) de cada um;
- Sabemos quando começa e quando termina o jogo; e
- Principalmente: Sabemos quando é gol!
Precisamos sim de um técnico (treinador), para nos orientar. Mas nada deve ser feito aos gritos, de uma forma grosseira, perversa ou cruel. 
O bom técnico extrai o que de melhor temos a oferecer. Ele potencializa tudo isso a favor da equipe que dirige.
Conclusão: Faça a sua parte. Se volante, volante. Se goleiro, goleiro. Se lateral-direito, lateral-direito.
Só assim teremos um time, uma equipe vencedora.
Em Cristo,
Pastor José Otávio Kanay

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